Livro: Prazer de Matar (#1, Kovac and Liska)
Autora: Tami Hoag
Páginas: 832
Sinopse: Num parque da cidade, ele celebra cuidadosamente a cerimónia. Prepara o corpo. Deita o catalisador e unge o morto. Em seguida, acende o fósforo e diz: “Do pó vieste e ao pó hás-de voltar.” A população está aterrorizada e os jornais não falam de outra coisa – já o denominam de o Cremador. ninguém sabe quem é, de onde bem ou o que pretende com tais rituais. Mas quando ele risca o fósforo com que irá incinerar a sua quarta vítima não se dá conta de existência de uma testemunha, uma adolescente fugida de casa que vê o rosto do Cremador à luz tremeluzente da pira funerária…
Opinião:
Os policiais são sempre um género que adoro ter na minha estante e na minha mesa de cabeceira. Tami Hoag, que publicou o seu primeiro romance em 1988, não me é desconhecida e apresenta-se num lugar de destaque (na minha opinião) neste género literário.
A sua narrativa é cheia de acção e mistério. É como um labirinto cheio ciladas e enigmas por revelar. Com personagens cheias de carisma e que não deixam ninguém indiferente. Todos os detalhes (até mesmo aqueles que nos parecem insignificantes) são importantes e têm uma razão de ser (que só percebemos no final)! Mais uma vez falhei no meu palpite quanto ao assassino e fui “apanhada” completamente de surpresa – para meu grande deleite, enquanto leitora apreciadora de finais inesperados!
Para além do policial, temos também um romance apaixonado e toques requintados de humor (por vezes negro e hilariante), que incrementam a qualidade da trama e cativam o leitor até à última página! Saliento que, de acordo com o Goodreads, este livro é o primeiro volume da série Kovac and Liska e só agora percebi que já tinha lido o terceiro volume, anteriormente (Antecedentes Perigosos), contudo, as histórias são tão bem construídas que a ordem pela qual lemos não tem qualquer importância! Gostei muito e recomendo!
Classificação: 5*
Citação: “- É o risco que se corre quando se começa a escavar buracos – disse Quinn – Nunca temos a garantia de irmos encontrar o que procuramos … ou de que queiramos aquilo que podemos encontrar.”
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